- Quinta, 08 Outubro 2015 16:07
Estão abertas, até o dia 10 de novembro, as inscrições para o I Simpósio Cearense em Doença de Chagas, promovido pelo Laboratório de Pesquisa em Doença de Chagas (LPDC) da UFC. O evento ocorre de 12 a 14 de novembro, no auditório do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC, localizado na rua Coronel Nunes de Melo, 1000, bairro Rodolfo Teófilo.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através de formulário eletrônico. A organização do evento solicita que os participantes levem um quilo de alimento não perecível, a ser doado para instituições de caridade.
O Simpósio é voltado para profissionais e gestores em saúde, professores universitários, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e para a sociedade em geral interessada no tema. O objetivo principal é difundir novos conhecimentos da doença de Chagas em relação a diagnóstico, clínica, tratamento, acompanhamento farmacoterapêutico e vigilância epidemiológica. Veja a programação completa do Simpósio.
SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA – O encontro é também uma comemoração aos 10 anos do Serviço de Atenção Farmacêutica da UFC aos portadores de doença de Chagas. O serviço foi criado em 2005 pela Profª Maria de Fátima Oliveira, do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, com o intuito de assegurar às pessoas com doença de Chagas a melhor terapia com benzonidazol – único medicamento disponível no Brasil para o tratamento relativo às causas e origens da doença. Atualmente, o serviço é responsável por 47% de todo o benzonidazol distribuído no Estado e tem 490 pacientes cadastrados com prescrição do medicamento.
"Nestes 10 anos de experiência em acompanhamento farmacoterapêutico aos portadores em doença de Chagas, posso afirmar que diagnosticar e tratar o mais precocemente possível faz uma diferença enorme para a vida do paciente, em primeiro lugar porque aumenta a chance de cura. Quanto mais jovem e menor o tempo de infecção, melhor o prognóstico de cura", explica a Profª Maria de Fátima. Ela acrescenta que, no mínimo, o tratamento reduz a progressão da doença para formas mais graves, prolongando e qualificando a vida do paciente.
Mais informações pelo telefone 85 3366 8265 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Fonte: Profª Maria de Fátima Oliveira, do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas – fone: 85 3366 8265