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HUWC disponibiliza 250 testes rápidos e gratuitos para AIDS e sífilis nesta quinta-feira (1º)

Imagem: Laço vermelho que representa a luta contra a AIDSNesta quinta-feira (1º), quando se celebra o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, o Hospital Universitário Walter Cantídio, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, realiza o evento "HUWC na luta contra a AIDS". Das 8h30min às 12h, como parte da programação, serão oferecidos gratuitamente 250 testes rápidos para AIDS e sífilis à população em geral.

Além disso, haverá palestra e aconselhamento sobre a temática, com distribuição de lacinhos vermelhos, panfletos e preservativos. As pessoas serão atendidas por ordem de chegada, na praça em frente ao HUWC (Rua Capitão Francisco Pedro, 1290, Rodolfo Teófilo).

O teste rápido para AIDS, de triagem, detecta anticorpos contra o HIV no fluido oral do indivíduo e fornece o resultado, que pode ser analisado a olho nu, em até 30 minutos. Ele pode ser executado em qualquer local. Nos casos de resultados reagentes, os profissionais responsáveis pela entrega do exame fazem o segundo teste confirmatório e encaminham a pessoa ao serviço especializado. Já o teste rápido para sífilis é bem semelhante a um exame de avaliação do índice glicêmico, com um furo na ponta dos dedos. Em caso positivo, o paciente também é encaminhado para o serviço especializado.

No Ceará, foram notificados 16.790 casos de AIDS desde 1983 até junho de 2016. Neste ano, de acordo com a atualização semanal das Doenças de Notificação Compulsória, publicada pela Secretaria da Saúde do Estado, foram confirmados 813 casos de infecção por HIV, 593 casos de AIDS e 166 óbitos pela doença. O coeficiente de mortalidade no Brasil é de 5,7 por 100 mil habitantes. No Ceará, essa taxa vem se mantendo abaixo da média nacional desde 2007, variando de 3,0 a 4,4 óbitos por 100 mil habitantes no período.

Na série histórica da taxa de detecção de ocorrências de AIDS em adultos, percebe-se gradativo aumento até o ano de 2012, chegando-se a 12,4 casos por 100 mil habitantes, com discreto declínio nos anos posteriores. No Ceará, a maior ocorrência da doença se dá na faixa etária adulta de 30 a 39 anos, seguida pelos adultos jovens de 20 a 29 anos.

"É fundamental que cada pessoa se proteja e evite se infectar, pois a doença tem tratamento, mas não tem cura. Para quem já se infectou, é importante que a infecção seja diagnosticada e tratada o mais precocemente possível. Previna-se! Use camisinha! Se você não se preveniu, faça seu teste! Se positivo, trate", orienta a médica infectologista Mônica Façanha, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente do HUWC.

Fonte: Unidade de Comunicação Social do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh – fones: 85 3366 8577 e 3366 8183

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