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Comunicação inclusiva e automedicação são temas de campanhas de alunos de Publicidade

Imagem: O objetivo da campanha ComTato é alertar para a necessidade de que produtos comunicacionais sejam acessíveis a pessoas com deficiência visual e auditiva (Imagem: Divulgação/ComTato)Estudantes do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Ceará realizam duas campanhas de forte apelo social. Uma delas, intitulada ComTato, voltada a comunicadores em geral ‒ como publicitários, jornalistas e fotógrafos ‒, trata da necessidade de produção acessível a pessoas com deficiência visual e auditiva. Outra, intitulada Infórmula, alerta sobre os perigos da automedicação.

A campanha ComTato leva em consideração o contexto no qual milhões de pessoas com deficiência vivem no Brasil. Essa parcela da sociedade é excluída pela falta de conteúdo acessível nas peças publicitárias, fotografias e produções jornalísticas.

O projeto, oriundo da disciplina Laboratório de Publicidade e Propaganda, conta com um site (www.sintacomtato.ufc.br) que traz abas informativas sobre como as agências e veículos podem tornar suas comunicações mais acessíveis, divulga vídeos com depoimentos, faz postagens informativas nas principais mídias sociais, além de realizar uma ação de divulgação em redações jornalísticas e agências de publicidade de Fortaleza. A campanha tem ainda página no Facebook e perfil no Instagram (@sintacomtato).

Segundo a orientadora do trabalho, Glícia Pontes, "a iniciativa defende a comunicação como um direito e tem o objetivo de provocar comunicadores para pensar como os conteúdos produzidos são quase sempre inacessíveis para cegos e surdos".

A docente lembra ainda que o Decreto Federal nº 5.296/2004, que versa sobre acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, classifica como barreira comunicacional "qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação".

Imagem: O projeto Infórmula aborda os riscos da automedicação AUTOMEDICAÇÃO – Já o projeto Infórmula – a Informação É o Melhor Remédio foi criado a partir da inquietação dos estudantes acerca do crescimento do número de farmácias em Fortaleza. A equipe propõe um jogo de perguntas sobre o uso de medicamentos e a leitura da bula no dia a dia. O objetivo é que o participante reflita sobre os cuidados necessários na hora de medicar-se.

Além dessa ação, o grupo está desenvolvendo uma campanha nas redes sociais em parceria com o Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos (GPUIM), ligado ao Curso de Farmácia da UFC. A campanha traz vídeos com especialistas explicando o que é automedicação, seus riscos e implicações, e esclarecendo dúvidas frequentes sobre o uso de remédios que não necessitam de prescrição médica.

FELICIDADE – A exposição Felicidade à Venda também foi criada na disciplina de Laboratório em Publicidade e Propaganda. As peças que formam a exposição apresentam de forma criativa e diferenciada a relação entre consumo e felicidade, destacando o papel da publicidade. Podem ser conferidas pelo Instagram (@felicidadeavenda_).

Fonte: Profª Glícia Pontes, do Curso de Publicidade e Propaganda – fone: 85 3366 9222

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