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Quinta, 05 Dezembro 2024 16:09

Criada em 4 de dezembro de 1964 pelo fundador e primeiro reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Antônio Martins Filho, a Casa de Cultura Britânica (CCB) comemorou ontem 60 anos de existência com um momento histórico e especial no Auditório Rachel de Queiroz, na área 2 do Centro de Humanidades. Intitulada “A Casa de Cultura Britânica na Universidade Federal do Ceará: extensão em ação na comunidade”, a conferência de encerramento reuniu algumas das muitas pessoas que fizeram e fazem a história da CCB.

O evento teve abertura da Camerata de Cordas da UFC que, sob a liderança da professora Liu Man Ying, do Instituto de Cultura e Arte (ICA), executou uma série de músicas relacionadas à cultura britânica. Na sequência, o pró-reitor-adjunto de Extensão, professor Estêvão Fernandes, falou sobre a importância da CCB para a difusão cultural, o ensino de línguas e a formação de professores e classificou o equipamento como “um ícone para a Universidade e para a cidade de Fortaleza”.

A professora aposentada Dulce Castelo, que foi a primeira coordenadora-geral das Casas de Cultura Estrangeira (CCE) da UFC, falou um pouco sobre a história e sobre a luta por maior reconhecimento e autonomia das Casas, que culminou com a criação da Coordenadoria-Geral, em 1993. Segundo ela, um dos pontos mais importantes das CCE é proporcionar o aprendizado de idiomas e de outras culturas a estudantes que não têm condição econômica e social favorável.

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EFERVESCÊNCIA – “Hoje é impossível pensar o Centro de Humanidades sem pensar na efervescência dos estudantes das Casas de Cultura. [...] As Casas de Cultura fazem parte da minha vida, com amor, carinho e luta”, acrescentou Dulce. A fala foi corroborada pela professora Mônica Dourado, ex-coordenadora da CCB, que disse também que “o Brasil precisa de cidadãos do mundo” e que formar esses cidadãos é um dos papéis principais das CCE.

REFERÊNCIA – O atual coordenador-geral das CCE, professor Jimmy Robson da Costa, mencionou algumas boas experiências pessoais que viveu a partir do aprendizado obtido como aluno e depois como professor das Casas de Cultura, especialmente as viagens para outros países. Ele ressaltou também que a UFC é referência nacional quando o assunto são idiomas e que “todas as universidades que nos visitam gostariam de ter o que temos aqui no ensino de línguas”.

INCLUSÃO – A atual coordenadora da CCB, professora Simone Machado, destacou o perfil inclusivo das Casas e fez uma saudação especial aos alunos do curso de Inglês para Surdos, que estavam presentes. “Essa é uma festa de saberes, experiências e pluralidades. [...] É uma história concreta, que segue sempre baseada na troca”, ressaltou.

A professora Márcia Gradvohl, ex-coordenadora-geral das CCE, destacou os vários projetos do equipamento voltados a públicos específicos, como cursos de inglês para garçons e recepcionistas. “Trabalhamos para a comunidade de Fortaleza e, muitas vezes, somos a primeira porta de entrada da comunidade na Universidade”, pontuou. “Felizes somos nós que estamos vivendo esses 60 anos [da Casa de Cultura Britânica]. Somos ‘ageless’, ou seja, não temos idade. Ensinar faz bem pra pele”, ensinou, divertindo o público presente.

Por fim, o professor Jader Rodrigues, coordenador do projeto dos 60 anos da CCB, disse que uma das funções primordiais da Casa é ir além dos limites físicos da Universidade e que, por isso, ela busca estar sempre atenta aos anseios e às necessidades da comunidade. “Nós celebramos a Casa de Cultura Britânica todos os dias e precisamos celebrar enquanto vivemos. Esse momento é da comunidade, da Universidade e da diversidade”, concluiu.

Na sequência, foram entregues placas comemorativas alusivas aos 60 anos da CCB, aos 55 anos do Centro de Humanidades e aos 70 anos da UFC. Houve também um bolo especial alusivo ao aniversário da CCB.

Fonte: Coordenação da Casa de Cultura Britânica – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.