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UFC garante manutenções nos campi de Fortaleza e do Interior; mais de R$ 12 milhões foram investidos em um ano

Perto de completar 70 anos, a Universidade Federal do Ceará (UFC) segue crescendo e ampliando suas potencialidades. Por meio do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, a Universidade receberá R$ 195,8 mi, destinados para a construção da estrutura inicial do Campus Iracema (R$ 40 mi), para o novo hospital universitário do Complexo Hospitalar cogerido pela UFC e pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (R$ 40 mi) e para novas edificações e reformas nos campi de Crateús, Itapajé, Quixadá, Russas e Sobral, que ganharão novos cursos e blocos (R$ 75,8 mi).

Imagem: Foto do serviço de pintura da Reitoria da UFC, com um andaime instalado na fachada do prédio

A expansão dos novos espaços não impede que a atual gestão, escolhida em 2023 pela comunidade acadêmica e referendada pela Presidência da República para conduzir a UFC por mandato de quatro anos, siga garantindo a manutenção dos campi de Fortaleza e do Interior. Da metade do ano passado até novembro de 2024, de acordo com a Superintendência de Infraestrutura (UFC Infra), mais de 12 milhões de reais foram investidos em manutenções e reformas de espaços já existentes.

Em Fortaleza, que contempla os campi do Pici, Benfica e Porangabuçu, já foram R$ 8.947.248,64 destinados a esses serviços. No Interior, que congrega as manutenções e reformas feitas nos campi de Sobral, Quixadá, Crateús, Russas e Itapajé e na Fazenda Experimental Vale do Curu, em Pentecoste, em pouco mais de um ano foram gastos R$ 3.174.456,96. Essa verba para manutenções e reparos de estruturas, conforme o superintendente da UFC Infra, o engenheiro Renato Guerreiro, vem da rubrica destinada ao custeio da Universidade, que é a mesma utilizada para os contratos terceirizados e serviços concessionários (água, energia etc.).

Imagem: Reunião do reitor Custódio Almeida com a equipe da UFC Infra em visita às obras na Central Analítica

“O custeio da manutenção é exatamente para conseguir manter as edificações, a manutenção de prédios, ar-condicionado etc. O investimento já é outra fonte de recurso”, diferenciou o superintendente. O dinheiro que vem para investimento, conforme explicou Renato Guerreiro, é destinado às grandes obras de expansão dos campi. “Quando a gente faz essas expansões, tem uma consequência no orçamento, no sentido de arrecadar mais recursos para custeio, porque a Universidade cresce. Mas são dotações orçamentárias separadas. A gente recebe investimento para construir novos prédios e o custeio vem de outra fonte financeira”, detalhou. 

“A Superintendência de Infraestrutura da UFC, a nossa UFC Infra, trabalha diuturnamente no monitoramento e na gerência das ações de recuperação, manutenção de prédios, instalações e pavimentações, e também é responsável por fiscalizar contratos de obras novas e de serviços como limpeza, telefonia, energia e segurança patrimonial. A UFC continua crescendo, e ainda há muito a se fazer para corresponder aos anseios da sociedade do presente e do futuro”, ponderou o reitor da UFC, professor Custódio Almeida. Segundo o dirigente, esse tipo de planejamento tem sido prioritário, para que as operações ocorram da forma mais organizada possível. “A atração de investimentos para expandir a UFC ganhou corpo na nossa gestão, acompanhada da necessidade de mais recursos para o custeio da Universidade”, pontuou.

PRINCIPAIS SERVIÇOS Como se trata de uma instituição quase septuagenária, com prédios até mais antigos do que a data oficial de formação da Universidade, o principal desafio a ser enfrentado no momento de garantir a manutenção, conforme o superintendente da UFC Infra, é a idade das construções. Também influencia na questão a limitação da verba recebida para custeio. “O custeio é limitado e, a cada ano que passa, nossas construções são mais antigas, necessitamos de mais intervenções a serem realizadas. Isso dificulta um pouco, mas vamos tentando contornar situações, de acordo com os casos emergenciais”, afirmou o engenheiro.

Imagem: Foto de canteiro de obras com escoras e com a produção de argamassa

Para desempenhar esses serviços, são feitos contratos de licitações com empresas de manutenção, gerenciados e fiscalizados pela UFC Infra. “Nesses últimos meses, tivemos um aporte no custeio. Isso foi muito bom, porque a gente conseguiu resolver muitos problemas da Universidade, como questão de infiltração, cobertas, recuperação estrutural. O objetivo dessa gestão é exatamente arrecadar mais recursos para custeio, para cuidar da Universidade em si e, em paralelo a isso, ter o investimento para fazer a expansão dos campi e para finalizar obras inacabadas”, frisou Renato Guerreiro.

Em Fortaleza, o contrato vigente, que inclui mão de obra especializada, equipamentos, materiais e peças de reposição, iniciou em junho de 2023 e tem prazo de 30 meses. Nesse período estão sendo realizados serviços de recuperação de estruturas e cobertas; pinturas de fachadas e de espaços internos; revisão de instalações elétricas, substituição de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED; instalação de refletores; consertos de ramais telefônicos; implantação e manutenção de infraestrutura para internet; infraestrutura para instalação de ar-condicionado; e consertos e revisão de instalações hidrossanitárias. 

No Interior, o contrato vigente segue até dezembro de 2025 e também estão sendo realizados os mesmos serviços contínuos de manutenção predial preventiva e corretiva. Dessa forma, a Universidade faz o trabalho de revisar e recuperar as instalações elétricas, hidrossanitárias, de telefonia e de rede de dados. Além disso, estão sendo feitos reparos em geral, incluindo recuperação de estruturas, cobertas e fachadas. Também existe atenção às estruturas necessárias para prevenção e combate a incêndios.

Imagem: Foto de operário pintando os bancos da Concha Acústica

ACOMPANHAMENTO De acordo com Renato Guerreiro, a UFC Infra desempenha os reparos de duas formas: realizando um serviço contínuo de manutenção preventiva e atendendo as demandas emergenciais que surgem das unidades acadêmicas e administrativas. Um dos serviços preventivos de destaque, já pensando no período de chuvas mais intensas no primeiro semestre do próximo ano, é a recuperação de cobertas e fachadas que estavam desgastadas. 

O superintendente explicou que existe também um monitoramento de equipes especializadas da UFC Infra, que vão a campo e identificam possíveis problemas estruturais. “Como estamos em campo, na maioria das vezes, conseguimos observar também alguns pontos que são mais críticos, que precisam de uma recuperação estrutural, por exemplo. Então, essa vistoria também é feita no dia a dia, tendo em vista que a gente roda a Universidade como um todo”, destacou. 

Atualmente, além do engenheiro Renato Guerreiro, está à frente da equipe da UFC Infra a arquiteta Lara Silva Lima, que é superintendente-adjunta. O setor conta com a Divisão de Apoio Administrativo, a Coordenadoria de Conservação de Energia, a Coordenadoria de Projetos e Obras e o Departamento de Atividades Gerais. As Prefeituras dos campi da UFC também são ligadas à estrutura da Superintendência.

AÇÕES FUTURAS Em Fortaleza, conforme a UFC Infra, o gasto mensal com manutenção deve seguir em torno de R$ 1 mi até o fim do atual contrato. A previsão é que os serviços prioritários sejam de recuperação de cobertas e de iluminação externa, tendo em vista o aumento dessa demanda por parte da comunidade acadêmica. Já no Interior, os gastos mensais devem girar em torno de R$ 249.439,68 até o fim do contrato vigente.

Fonte: Gabinete da Reitoria da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.   

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