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Administração Superior e dirigentes de Unidades tratam de segurança da UFC

Em reunião terça-feira (31), com os dirigentes de todas as unidades acadêmicas de Fortaleza e do Interior, o Reitor Jesualdo Farias, da UFC, expôs o que está sendo encaminhado, bem como ouviu as sugestões sobre ações que resultem em mais segurança para toda a comunidade universitária.

O Reitor ressaltou que embora seja atribuição do Estado garantir a segurança pública, a Universidade não pode se furtar a tomar medidas que mantenham a integridade de seu patrimônio e de sua comunidade. "Não é a nossa missão, mas somos cobrados", complementou.

O Prof. Jesualdo Farias relatou as ações que estão sendo efetivadas na tentativa de evitar os casos de violência nos campi da Instituição, tanto no âmbito da infraestrutura como no que diz respeito a agentes externos. Construção de 2 mil metros de muro no campus do Pici, reforço da iluminação e urbanização de áreas internas são algumas das iniciativas tomadas.

E diante da complexidade da questão, a Administração Superior encaminhou ofício à Polícia Militar, no dia 10 de março deste ano, especificamente ao Comando do Programa Ronda do Quarteirão, solicitando presença mais efetiva nos campi do Benfica, Pici e Porangabuçu. Antes, o Reitor mantivera contato pessoal com o comando da corporação.

É válido ressaltar que solicitar a colaboração da Policia Militar foi uma medida tomada após serem ouvidos os diretores das Unidades Acadêmicas da Capital. Nos campi de Sobral, Cariri e Quixadá, como em Fortaleza, as corporações policiais-militares foram contatadas com o mesmo objetivo, conforme relato dos seus Diretores.

Outra medida preventiva de segurança é a contratação de serviços de monitoramento eletrônico para a Instituição. O processo de licitação está sendo aberto.

CONSENSO – Para que as medidas de segurança propostas sejam adotadas, o Prof. Jesualdo Farias pediu a cada diretor de unidade acadêmica que ouvisse o seu público para opinar sobre quais ações recebem aprovação, entre elas a colocação de câmeras e uso de crachás.

Com relação ao circuito fechado de câmeras, até o momento, não se posicionaram o Centro de Humanidades, segundo disse o Prof. Pedro Airton Queiroz Lima, Chefe do Departamento de História e, na reunião, representando a Diretoria do Centro, e a Faculdade de Educação, conforme informou o seu Diretor, Prof. Luiz Távora. Também nessas duas Unidades não foi aprovado o uso de crachás de identificação.

Nos demais Centros, Institutos e Faculdades há consenso para que seja instalado circuito fechado de TV, que se use crachás para melhor identificação de quem circula nos prédios da Instituição e foi sugerido que sejam adotadas catracas em unidades de maior vulnerabilidade, como no complexo hospitalar.

Observou o Prof. Luciano Moreira, Diretor da Faculdade de Medicina que, no campus de Porangabuçu, encravado na comunidade do bairro, circulam cerca de 40 mil pessoas. Lembrou, ainda, que a maioria dos problemas naquela área são afetos ao Estado e ao Município

Ao encerrar a reunião o Reitor Jesualdo Farias disse que a Universidade não pode reproduzir o discurso de que a solução para combater a violência é armamento pesado, é colocar pessoas ostensivamente armadas dentro do campus. Precisamos trabalhar a logística, temos 470 seguranças nos campi de Fortaleza, o que acredito ser número suficiente, bastando que sejam bem treinados, reconheceu. E anunciou a proposta de criação de um Conselho permanente para tratar do tema segurança permanentemente.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional - (fone: 85 3366 7331 / 3366 7332)

Fotos: Davi Pinheiro

Atualizado em ( 09-Jun-2011 )

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