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Terça, 13 Março 2012 12:16

Após reunião com os Diretores de Centros e Institutos, representantes da Coordenadoria de Obras e Projetos e da Prefeitura do campus do Pici, o Reitor Jesualdo Farias anunciou medidas para conter a queda de energia elétrica naquela área da Universidade Federal do Ceará.

Além das podas, que já vêm sendo realizadas ao longo da rede elétrica, está prevista a contratação de uma empresa especializada em manutenção preventiva e corretiva de rede elétrica 24 horas (inclusive sábados, domingos e feriados) e a substituição (se necessário) ou manutenção das seis subestações abrigadas.

Também ficou decidido que serão adquiridos grupos geradores a biodiesel para setores com demandas específicas, bem como a instalação de religadores para sete “loops” de sub-redes de média tensão (13,8kV). Assim, durante uma pane, o desligamento acontecerá somente na área afetada.

A troca de 5 mil metros de cabos de cobre nu por cabos isolados (em andamento); elaboração de projeto para nova rede (em andamento); instalação de uma subestação geral (69,0/13,8) kV, Projeto CT-Infra (em andamento) e centralização de um livro de ocorrência com a Prefeitura do Campus são outras ações programadas.

Além dessas medidas será estabelecida uma agenda com os Diretores visando às seguintes ações articuladas: discussão com ambientalistas sobre as podas; cronograma de desligamentos para manutenção e realização de novos serviços; comunicação e divulgação para a comunidade universitária do Pici; discussão da adequação das redes locais à nova estrutura do Pici (redes elétrica, telefônica e de internet); política de gerenciamento da carga elétrica (ligação de novas cargas); política de proteção local (no breaks, alarmes, grupos geradores etc.); reformas e expansões de prédios e instalações de split’s e aparelhos de multimídias.

A rede elétrica do Pici apresenta acúmulo de problemas por falta de manutenção preventiva por décadas. E a instalação de novos equipamentos, em decorrência do crescimento da UFC nos últimos anos, proporcionou sobrecarga localizada em alguns setores do campus. Podem ser apontadas, também, entre as principais causas da queda de energia, o contato da rede com galhos de árvores, os acidentes devidos à execução de obras no campus; acidentes de trânsito envolvendo automóveis, ônibus e até tratores; falhas de componentes das subestações; intervenções da Coelce na chave geral que se localiza fora do campus; ausência de religadores para concentrar a falta de energia onde ocorre a falha, e intervenções indevidas na rede para atender demandas locais, sem a prévia autorização e acompanhamento da  Coordenadoria de Obras e Projeto (COP) e da Prefeitura do Campus do Pici.

DIMENSÃO – O Reitor observa que a capacidade total instalada da rede de energia do Pici é de 12 MVA (milhões de volt-amperes), e que atualmente, encontram-se em utilização 4 MVA. Portanto, ao contrário do que se pensa, não há sobrecarga no campus, pondera. O que ocorre é a sobrecarga localizada em algumas das subestações em virtude da instalação de equipamentos sem planejamento prévio e o devido acompanhamento do órgão competente. A rede é composta por 7 km de rede de média tensão 13,8 kV; 10 km de rede de baixa tensão 380 V; 6 subestações abrigadas (localizadas na Pró-Reitoria de Graduação, Economia Doméstica, Fitotecnia, Bioquímica, Química e Física) e 60 subestações aéreas (transformadores).

A solução definitiva para o problema passa por um projeto complexo e com várias interfaces. As possíveis fontes de financiamento, tais como a Finep, o Governo do Estado, os recursos de custeio e capital da UFC, são diversificadas e demandam maior esforço de articulação. Sem contar que o projeto terá que considerar a dinâmica de crescimento de uma Instituição do porte da UFC. “É evidente que falta um sistema integrado de gestão da rede. Por isso vamos implantar um Comitê de Acompanhamento e Gestão com a participação de todos”, complementou o Prof. Jesualdo Farias.

Fonte: Gabinete do Reitor - (fone: 85 3366 7306 / 3366 7307)