Exposição Jogos do Mundo mostra brinquedos, jogos, documentários e fotos

Terça, 14 Mai 2013 11:21

Última Atualização: Quarta, 15 Mai 2013 08:10

Com brinquedos e jogos oriundos de países como Espanha, Suíça, Marrocos e Brasil, foi inaugurada no final da tarde de segunda-feira (13) a exposição Jogos e Brinquedos do Mundo, na Casa de José de Alencar (CJA), que estará aberta ao público – inclusive nos finais de semana – até 30 de agosto. O diretor do Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará, Prof. Antonio Barroso Lima, destacou o aspecto cultural da exposição em sua fala na abertura do evento, que contou com a presença: da Pró-Reitora de Extensão, Profª Márcia Machado; do Prof. Marcos Teodorico, diretor do Museu da Infância e do Brinquedo da UFC; e do Diretor da CJA, Frederico Pontes.

"A exposição desmistifica a imagem de que museu é apenas para olhar", adiantou o Prof. Marcos Teodorico convidando os visitantes a interagir com o que estava sendo apresentado. Além dos brinquedos, novos e mais antigos, como uma boneca "Amiguinha" de 42 anos, há peças trazidas de várias partes do mundo, que compõem o acervo próprio do docente.

Uma exposição de 55 fotografias da jornalista Emanuela Franco, denominada "Vamos Brincar", está sendo projetada em uma das salas da CJA e mostra flagrantes de brincadeiras de rua captadas por ela em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Ceará. Quis resgatar momentos que muitas crianças hoje nem conhecem mais, como a brincadeira de amarelinha (macaca, no Ceará), pega-pega, ladrão e polícia, elástico, bandeira, sete pecados, esconder e o simples ato de subir em árvores. Também são exibidos documentários, como os que mostram as brincadeiras de tribos indígenas brasileiras. A Profª Márcia Machado assegurou que tudo fará para apoiar iniciativas como aquela, que dá a oportunidade de voltarmos a ser criança e assim ficarmos mais leves.

Um espaço da exposição está destinado a jogos bélicos, peças confeccionadas por Jairo Cassiano utilizando material reciclado. O artesão destaca que a intenção não é mostrar o lado violento quando reproduz tanques, jipes, aviões e outros equipamentos utilizados em conflitos como a II Guerra Mundial, "mas sim o lado humanitário dos exércitos, como o Brasil está fazendo no momento, no Haiti ajudando na reconstrução do País e seu povo".