UFC é a 10ª instituição do País em bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras
- Quinta, 26 Setembro 2013 10:48
A UFC ficou na 10ª posição no ranking nacional das instituições de ensino superior que mais obtiveram bolsas no programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), do Governo Federal, segundo levantamento feito a partir do painel de controle do Programa.
A Universidade é a segunda do Nordeste em número de bolsas, atrás apenas da Federal de Pernambuco. Foram 987 bolsas implementadas pelo CNPq e Capes para a UFC até agosto deste ano (veja quadro). O ranking leva em consideração 255 instituições que participam do programa. No total, o Estado do Ceará conseguiu 1.363 bolsas.
Além da UFC, as instituições que mais conseguiram o benefício foram a UECE (104), a Unifor (102) e o IFCE (95). A Unilab conseguiu incluir onze estudantes no programa.
OS CURSOS – A grande maioria das bolsas se destina a estudantes que desejam cursar parte da graduação no exterior. Das 1.363 bolsas destinadas ao Ceará, cem foram dirigidas a cursos de doutorado-sanduíche (feitos parte no Brasil, parte no exterior), 20 para o doutorado integralmente no exterior e 38 para pós-doutorado no exterior.
Quase 40% das bolsas recebidas pelos estudantes das instituições cearenses se destinam ao campo da engenharia e demais áreas tecnológicas. Biologia, Ciências Biomédicas e demais cursos da área da saúde foram responsáveis por 14% das bolsas; e Economia Criativa, por outros 11%.
Quanto aos países, o levantamento mostra que os Estados Unidos são o país que mais recebeu estudantes oriundos de instituições cearenses: 166 (19,5% do total). Depois dele, pela ordem, vêm França (15%), Espanha (10,8%), Canadá (10,4%) e Reino Unido (8,2%). Há casos de alunos que receberam bolsas para ir para países menos centrais, como Austrália, China, Japão, Hungria e Finlândia (veja quadro).
RESULTADO ACIMA DO ESPERADO – Para o Prof. Tito Lívio Cruz Romão, coordenador do programa na UFC e titular da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (CAI), o número de bolsas da Universidade ficou um pouco acima do inicialmente esperado. "Temos condições de alcançar, ao longo dos próximos meses, quando forem lançados editais da Capes e do CNPq, uma posição ainda melhor", avalia.
O professor lembra que os primeiros estudantes a participar do programa estão retornando agora ao Brasil. A CAI, segundo ele, pretende reunir todos para uma avaliação dos aspectos positivos e negativos e, em seguida, abrir o debate com a comunidade acadêmica.
"A experiência vivida por tantos alunos de nossa instituição em universidades e instituições estrangeiras certamente provocará uma série de debates internos que, mais tarde, serão uma força motriz para repensarmos certos aspectos do ensino superior", avalia Tito Lívio.
O coordenador do CsF diz que o programa é uma "estratégia potente" para a política de internacionalização da Universidade. "É importante salientar que vimos sendo procurados com insistência por diferentes instituições superiores de ensino estrangeiras, sempre interessadas que enviemos nossos alunos para seus diferentes institutos", lembra.
Fonte: Professor Tito Lívio, coordenador de Assuntos Internacionais da UFC – fone: 85 3366 7333