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Terça, 29 Março 2016 14:26

Esta quarta-feira (30) marca o Dia Mundial do Transtorno Bipolar. Para promover uma discussão sobre o tema, o Grupo de Estudos em Transtornos Afetivos (GETA), em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), realiza o I BipoMarço, uma série de eventos que buscam chamar a atenção da sociedade para o transtorno bipolar e eliminar o estigma social da doença.

O dia 30 de março foi escolhido como o Dia Mundial do Transtorno Bipolar em homenagem ao aniversário do pintor Vincent Van Gogh, diagnosticado com Transtorno Bipolar. "Estudos mais recentes apontam que a doença atinge cerca de 3% da população mundial e é grave, associada a risco de suicídio ao longo da vida", explica o Prof. Fábio Gomes de Matos, do Departamento de Medicina Clínica da UFC, além de psiquiatra do HUWC e coordenador do GETA. Estudos apontam que quem tem transtorno bipolar tem 30 vezes mais chances de cometer suicídio do que a população em geral. Não há cura para a doença. Porém, com tratamento correto, o transtorno pode ser controlado.

PROGRAMAÇÃO – Na quarta-feira (30), será realizada palestra aberta ao público com o objetivo de informar e orientar a população sobre a doença. O evento tem início às 19h, na Livraria Cultura (Shopping Varanda Mall – Av. Dom Luís, 1.010, Aldeota). Para encerrar as atividades, será realizado, domingo (3), o BipoBike, passeio ciclístico para divulgar a causa. A concentração ocorre às 8h, em frente ao espigão da Av. Beira-Mar.

SOBRE O TRANSTORNO – O transtorno bipolar é uma doença crônica caracterizada por variações de humor, que, nas pessoas que têm o transtorno, são mais evidentes, graves e duradouras e quase sempre mais perturbadoras do que os altos e baixos do nosso dia a dia. As oscilações de humor variam entre episódios de mania e depressão, com ou sem sintomas psicóticos. O episódio de mania caracteriza-se pela presença de um humor exageradamente eufórico, excitado ou irritável; enquanto o episódio depressivo é marcado pela presença de sintomas depressivos. Para que seja feito o diagnóstico, é preciso que o indivíduo tenha apresentado pelo menos um episódio de mania na vida.

Mais informações no site do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Fonte: Ludmila Wanbergna, jornalista da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – fone: 85 3366 8183 / e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.