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Grupo de trabalho de combate ao "Aedes aegypti" na UFC fará seminários de capacitação

Imagem: Reitor comanda reunião com GT que combate o Aedes aegypti na UFC (Foto: CCSMI/UFC)Em reunião na tarde da segunda-feira (18), na Reitoria, o grupo de trabalho (GT) que coordena o plano de combate ao Aedes aegypti na Universidade Federal do Ceará decidiu promover capacitação para jornalistas e radialistas dos veículos de comunicação de Fortaleza e seminário com diretores de unidades acadêmicas, chefes de departamentos e coordenadores de cursos da UFC sobre tudo o que se relacione às doenças – dengue, zika, chikungunya e febre amarela – transmitidas pelo mosquito.

O Reitor da UFC, Prof. Henry Campos, que também coordena grupo de trabalho nacional com instituições federais de ensino superior para traçar planos de prevenção e combate ao mosquito, destacou a importância de disseminar o máximo possível as informações sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti e de trabalhar com os recursos que se tem no momento, aguardando editais que serão lançados pelo Governo Federal visando à obtenção de verbas para o combate ao mosquito.

ENGAJAMENTO – Para a Profª Márcia Machado, Pró-Reitora de Extensão e coordenadora do GT na UFC, há a necessidade de maior engajamento da comunidade universitária no assunto por ela não ter percebido, ainda, a gravidade do problema. Pretende a coordenadora envolver na campanha os alunos da pós-graduação, já que existem 54 dissertações e teses produzidas na UFC relacionadas com o Aedes aegypti.

Ressaltando que as ferramentas existentes para combater o mosquito estão, num percentual de até 90%, "dentro de nossas casas", o Prof. Luciano Pamplona, do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina e membro do GT, admite que a ciência (no caso a Universidade) tem papel fundamental no que diz respeito a repassar informações corretas.

MICROCEFALIA – Na reunião, o biólogo destacou as diferenças entre as doenças causadas pelo Aedes aegypti e lembrou que, enquanto a dengue atinge o homem em torno de 10 dias, a chikungunya pode deixar dores articulares no paciente por até quatro meses. Quanto à microcefalia, informou que não tem associação com a renda das pessoas, embora sejam as famílias mais carentes as que apareçam com mais frequência na mídia para solicitar assistência.

Uma recomendação feita pelo Prof. Luciano Pamplona é sobre a necessidade das gestantes usarem preservativo para manter relações sexuais como maneira de prevenção, assim como usar roupas de mangas longas, calças compridas e repelentes.

A mestranda de Enfermagem Alana Mirella, integrante da equipe e responsável por ministrar palestras sobre o combate ao Aedes aegypti em escolas de ensino fundamental e médio pelo Interior, deu depoimento sobre a experiência que teve recentemente em Russas. Ela informou sobre a visão distorcida que os estudantes têm sobre a disseminação do mosquito, que, para eles, é somente "culpa" das prefeituras e do Estado, e não responsabilidade de toda a população.

Também participaram da reunião os professores Nonato Lima e Chico Neto e o programador visual Norton Falcão, da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC – fones: 85 3366 7331 e 3366 7936

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