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Segunda, 31 Julho 2017 09:40

Última Atualização: Quarta, 02 Agosto 2017 15:11

Vídeo do Chaves, paródias e cartazes bem-humorados fazem parte da estratégia da escola municipal Alaíde Augusto de Oliveira, no bairro Santa Rosa, em Fortaleza, para concorrer ao Selo Escola Amiga da Saúde – Todos contra o Aedes.

O desafio de criar e executar um plano de ação de combate ao mosquito Aedes aegypti foi lançado pela Secretaria Municipal da Educação (SME) de Fortaleza. As crianças souberam do site da campanha UFC e Você contra o Mosquito e tiveram a iniciativa "de adaptar e aplicar parte do material disponível no site, como o checklist de possíveis focos do mosquito, em casa e jogos como Show do Milhão e Verdade ou Mito", diz o professor Cleudson Santos, idealizador da iniciativa.

O projeto conta com apoio dos gestores da unidade e tem potencial para ser replicado em outras escolas, destacando-se pelo protagonismo das crianças. "A metodologia foi a formação de brigadas integradas", diz o Prof. Cleudson.

Na escola, com 400 alunos, a brigada estudantil é formada por nove alunos do terceiro, quarto e quinto anos, com idades entre 8 e 11 anos.

As ideias se multiplicaram. Dos vídeos buscados na web, um deles da Fundação Chespirito, com personagens do seriado Chaves, foi dublado pelos alunos. "A coordenadora pedagógica Glória Ribeiro emprestou o celular para a gravação das falas", lembra Cleudson.

Para a simulação do checklist, três brigadistas mirins – João Victor Berto, Wenderson Barbosa e Nícolas Martins, todos de 10 anos – construíram uma casa de 1,2 metro de altura com estrutura de canos e conexões de PVC. A cobertura plástica foi doada por uma professora.

INTERDISCIPLINARIDADE – Os professores participam em um trabalho interdisciplinar, promovendo pesquisas sobre as arboviroses nas aulas de ciências; criando paródias no ensino de artes e língua portuguesa; e até usando a matemática para elaborar gráficos que mostram os alunos que já contraíram alguma doença causada pelo Aedes.

Os funcionários se engajaram, reforçando a limpeza. Já os pais, orientados pelos filhos, fazem o dever de casa contra o mosquito. A diretora da escola, Climênia Barbosa, diz que todas as ações estarão no portfólio a ser entregue à SME para a concessão do Selo. "A ideia é que em agosto seja feito um novo levantamento para saber se o trabalho teve efeito", informa Cleudson.

Outros detalhes da iniciativa podem ser vistos na edição de agosto do Jornal da UFC, publicado nesta terça-feira (1º).

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC – fone: 85 3366 7331