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Sexta, 20 Abril 2018 10:14

O 2º Seminário do Movimento Cada Vida Importa: a Universidade na Prevenção e Enfrentamento da Violência no Ceará será realizado no próximo dia 27, das 14h às 17h, no Auditório Rachel de Queiroz, na área 2 do Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará (Av. da Universidade, 2762, Benfica). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas via formulário eletrônico.

Este segundo encontro, será debatido o tema "Impactos das desigualdades sociais e das violações de direitos na produção da violência urbana", com participação da Profª Camila Holanda, da Universidade Estadual do Ceará (UECE); Albaniza Dantas, representante da Rede de Articulação do Jangurussu e Ancuri (REAJAN); e Marileide Luz, da Rede de Desenvolvimento Local, Integral e Sustentável do Grande Bom Jardim (Rede DLIS). A coordenação da mesa ficará a cargo da Profª Veriana Colaço, do Departamento de Psicologia da UFC.

Podem participar do encontro profissionais e estudantes com ações e reflexões relacionadas a políticas públicas de educação, saúde, cultura e arte, lazer e esporte, moradia, assistência social, segurança pública, além de integrantes de movimentos sociais, coletivos juvenis, redes e fóruns ligados à temática e pessoas da sociedade civil em geral.

SAIBA MAIS ‒ O Movimento Cada Vida Importa é resultado de articulação de integrantes de 14 instituições de ensino superior cearenses, formando uma frente de mobilização para sensibilizar a comunidade acadêmica contra o extermínio da população jovem, negra e pobre das periferias de Fortaleza e do Ceará.

O primeiro seminário ocorreu em 23 de janeiro do mês passado, na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), e o terceiro seminário já está programado para ocorrer na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em data a ser divulgada.

A Profª Angela Pinheiro, integrante do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (NUCEPEC), vinculado ao Departamento de Psicologia da UFC, explicou que a intenção do movimento é focar em ações preventivas, contribuindo para a diminuição dos índices das diversas expressões da violência cotidiana e da violação de direitos, cujas vítimas, como têm demonstrado as estatísticas, são predominantemente jovens negros moradores da periferia.

Ela citou que, somente no ano passado, 981 crianças e adolescentes foram assassinados no Ceará.

Integram o Movimento a UFC, UNIFOR, UNILAB, UECE, Instituto Federal do Ceará (IFCE), Centro Universitário Devry Fanor, Centro Universitário 7 de Setembro, Centro Universitário Christus, Faculdade de Tecnologia Intensiva, Centro Universitário Estácio do Ceará, Universidade Regional do Cariri, Faculdade Ateneu – Campus de Messejana, Faculdade Farias Brito e Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza.

Saiba mais na página do movimento no Facebook.

Fontes: Profª Ângela Pinheiro e psicóloga Ana Cristina Melo, integrantes do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança – fone: 85 3366 7730 / Benjamim Lucas, do Comitê Cearense de Prevenção de Homicídios na Adolescência – fone: 85 3277 2789