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Reitor conclama comunidade universitária ao diálogo em entrevista à Universitária FM

Foto do Prof. Cândido Albuquerque gesticulando ao falar (Foto: Viktor Braga)“Quero que eles primeiro me conheçam”, afirmou o reitor da Universidade Federal do Ceará, Prof. Cândido Albuquerque, referindo-se ao grupo de pessoas que tem se manifestado contrário à sua nomeação. Em entrevista ao Programa Rádio Debate, da rádio Universitária FM 107,9, na manhã desta quarta-feira (28), o novo reitor conclamou a comunidade universitária ao diálogo e tratou de temas como o programa Future-se e a política de assistência estudantil.

Quero dialogar, mostrar a eles o que penso sobre a Universidade. Sem preconceitos”, solicitou o reitor. “Esse é o convite que faço à comunidade acadêmica: vamos debater, vamos conversar. Fica aqui meu apelo para o diálogo com os alunos, professores e servidores”.

Sobre o programa Future-se, Cândido Albuquerque afirmou que “o que temos hoje é uma ideia. O Future-se é um projeto em construção. No atual momento, ninguém pode ser nem contra nem a favor. Eu já identifiquei no projeto alguns elementos que precisam ser modificados, ou por inconstitucionalidade, ou porque eu acho que podem ferir a autonomia universitária”, defendeu.

O reitor apontou três princípios fundamentais que não podem ser abalados pelo programa federal. O primeiro deles é própria autonomia universitária. “Nessa, não se pode mexer! É um princípio fundamental para que se possa produzir ciência”. Em seguida, Cândido falou sobre a liberdade de cátedra: “É um assunto intocável, porque ele é importante para a atividade pedagógica”. Em terceiro, ele destacou a defesa do patrimônio da Universidade. “Isso é nosso, nós não podemos abrir mão desses pontos”.

O reitor garantiu que irá conversar com os representantes de alunos e com os sindicatos de professores e de servidores técnico-administrativos sobre o programa. “Eu não sou nem contra, nem a favor: eu quero é participar. Vamos ver que construção nós vamos fazer. Ao final do programa, nós vamos nos posicionar. Depois que tiver aprovado, nós vamos dizer: aceitamos ou não, somos contra ou não. O que a Universidade não pode ter é preconceito. A universidade tem que ter coragem de debater todas as ideias”, argumentou.

O gestor enfatizou ainda a importância das políticas de assistência estudantil para a Universidade, principalmente nos campi do Interior. “Não é por assistencialismo, é por necessidade. Temos que dar condições para que os alunos mais carentes tornem-se grandes cientistas no futuro. Esse é o papel da Universidade, transformar a vida das pessoas”.

Confira a íntegra da entrevista:

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC – fone: (85) 3366 7331

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