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Quinta, 07 Novembro 2019 14:10

Em decorrência dos vazamentos de óleo no litoral nordestino, animais marinhos, entre eles as tartarugas, têm sido encontrados com maior frequência, encalhados nas praias. A população, por sua vez, desconhece as medidas a serem tomadas nessas ocorrências. Por isso, o projeto INTERPESCA, do Curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará, desenvolveu o aplicativo Tartarugando, no qual podem ser registrados casos de encalhe e encontradas informações sobre educação ambiental.

No aplicativo estão disponíveis informações sobre as cinco espécies de tartarugas marinhas que habitam o litoral cearense. O acesso a essas informações permite que a população identifique as espécies e possa registrá-las no aplicativo. É possível enviar fotos e informações sobre o estado das tartarugas marinhas encontradas e o local das ocorrências.

Os dados enviados pela população são importantes para que o projeto possa traçar séries históricas de ocorrências de encalhe desses animais, o que pode contribuir para a elaboração de políticas públicas para preservação e monitoramento dessas espécies, que estão ameaçados de extinção.

Quando a tartaruga marinha é encontrada viva, é feita a biometria e a identificação. Em seguida, ela é transferida para instituições com estrutura para realizar a reabilitação, como o Centro de Triagem de Animais Selvagens (CETAS), por exemplo.

Apesar de o foco do aplicativo ser preservar as tartarugas marinhas, também é possível verificar as tábuas de marés, que indicam a amplitude da maré ao longo do dia, possibilitando que o usuário escolha o melhor horário para ir à praia. Também está disponível um link para acessar os horários do nascer e do pôr do sol e do surgimento da Lua, para serem contemplados.

Fonte: Projeto INTERPESCA, do Curso de Engenharia de Pesca da UFC ‒ e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.