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Artigo da UFC sobre fertilidade humana é publicado na prestigiada revista internacional "Trends in Endocrinology and Metabolism"

Ilustração de um óvulo cercado por espermatozóides no instante da fecundaçãoPesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Ceará publicaram, em julho deste ano, um artigo na renomada revista científica internacional Trends in Endocrinology and Metabolism. O trabalho "Apolipoprotein E effects on mammalian ovarian steroidogenesis and human fertility" ("Efeitos da apolipoproteína E na esteroidogênese ovariana de mamíferos e fertilidade humana", na tradução) está disponível digitalmente no modo ahead of print, ou seja, antes mesmo de sair a versão impressa da revista, que tem o alto fator de impacto de 11,64

Assinam a publicação os pesquisadores Reinaldo Barreto Oriá, Juliana Zani de Almeida, Carolyne Neves Moreira, da UFC; José Ricardo Figueiredo, da Universidade Estadual do Ceará (UECE); e Richard Guerrant, da Universidade da Virgínia (EUA). O artigo faz uma ampla revisão bibliográfica da área e reúne dados de estudos experimentais feitos em parceria pelas três instituições no âmbito de fertilidade humana e patógenos.

Segundo o Prof. Reinaldo Oriá, coordenador do Laboratório da Biologia da Cicatrização, Ontogenia e Nutrição de Tecidos (LABICONTE), essa publicação consolida uma nova linha de pesquisa para o laboratório no segmento de biologia da cicatrização e nutrição de tecidos. A apolipoproteína E é uma substância produzida pelas células ovarianas de mamíferos, incluindo a espécie humana, que exerce um papel importante na função reprodutiva. No artigo, os autores indicam que uma das formas dessa proteína pode, em longo prazo, gerar doenças crônicas.

"A apolipoproteína E (ApoE) tem papel fundamental no transporte do colesterol periférico para ser metabolizado no fígado, tendo uma função crítica no metabolismo lipídico. Ainda tem ação imunoinflamatória e no reparo do tecido nervoso. Achados na literatura sugerem que a apolipoproteína E4, uma isoforma da ApoE codificada pelo gene ApoE4, tem um papel benéfico na fertilidade humana em condições de ambiente adverso, incluindo condições precárias de saneamento básico e falta de higiene, apesar de que o ApoE4 é um fator de risco para doença de Alzheimer com o envelhecimento", detalha.

INTERCÂMBIO – O presente estudo teve a colaboração do Laboratório de Manipulação de Oócitos e Folículos Ovarianos Pré-Antrais (LAMOFOPA), da Faculdade de Veterinária da UECE, integrante da Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO), e do Centro de Saúde Global da Universidade da Virgínia (EUA), coordenados pelos professores José Ricardo Figueiredo e Richard Guerrant, respectivamente.

Fonte: Prof. Reinaldo Oriá, do Departamento de Morfologia da UFC e coordenador do LABICONTE – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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