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Equipe do LABOMAR é premiada na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites com projeto que alia inteligência artificial a dados de satélites

Imagem: Fotos dos integrantes da equipe e da logomarca da olimpíadaA equipe EOLLAB (Earth Observation Labomar Laboratory), do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) da Universidade Federal do Ceará, conquistou o primeiro lugar na categoria Satélites e Inteligência Artificial da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC) em parceria com a Agência Espacial Brasileira. Liderada pelo Prof. Antonio Geraldo Ferreira, a equipe concorreu com o projeto Inteligência Artificial Aplicada a Imagens de Satélite para Gestão de Recursos Hídricos. Do grupo fazem parte os graduandos Emily Aimée Alves Carnaúba e Victória Vasconcelos Freitas, ambas do Curso de Ciências Ambientais, e Marcelo Carneiro Brasileiro, do Curso de Ciências da Computação.

A olimpíada integrou a programação da 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida entre 17 e 23 de outubro, em versão on-line devido às medidas de prevenção à covid-19. No encerramento do evento, na última sexta-feira (23), a organização informou que, para a Olimpíada, 114 equipes se inscreveram, perfazendo um total de 500 participantes, entre estudantes do ensino fundamental II, ensino médio e técnico, e ensino superior. Além da categoria Satélites e Inteligência Artificial, vencida pela equipe da UFC, a competição contou também com as categorias Arte Espacial e Aplicações de Satélites.

PROJETO PREMIADO – O Prof. Antonio Geraldo explica que a proposta do projeto teve como objetivo "utilizar técnicas de Inteligência Artificial aplicada a dados de satélites, juntamente com dados meteorológicos e oceanográficos, para o monitoramento e previsão dos espelhos d'água de três açudes no estado do Ceará (Banabuiú, Castanhão e Orós)".

Ele detalha que "os espelhos d'água dos açudes nos dão um indicativo da quantidade de água armazenada nos açudes e este tipo de informação é muito importante para os tomadores de decisão no manejo do recurso água para diferentes atividades: consumo humano, animal, agrícola, industrial, entre outros. Uma vez testada e verificada a sua confiabilidade a metodologia proposta no projeto pode ser aplicada a outros açudes do semiárido nordestino".

A equipe, ressalta o Prof. Antonio Geraldo, enfrentou uma maratona para aliar a tarefa de elaborar o projeto on-line no prazo dado de três dias na competição e ainda "dar conta" das demandas de final de semestre na UFC. Houve dias, segundo ele, em que as reuniões com os alunos se estenderam até a madrugada. "Este resultado com certeza agregará valor ao currículo da equipe", diz.

Para a UFC, ele entende que a premiação representa "reconhecimento em âmbito local e nacional da qualidade do ensino e da extensão na UFC, uma universidade pública e de qualidade, que procura formar seus estudantes com excelência, sempre atenta às demandas do mercado e da sociedade. O prêmio também mostrou que estamos trabalhando com ‘estado da arte’ na pesquisa: Aplicações de dados de satélites e Inteligência Artificial."

Ele comenta ainda a importância de uma iniciativa como a da olimpíada para a ciência nacional: "atrair jovens para desenvolver aplicações e soluções tecnológicas utilizando dados e imagens de satélites com Inteligência Artificial coloca a ciência brasileira na vanguarda do conhecimento".

A premiação da equipe constou de um kit CubeSat Educacional (CubeSat é um tipo de satélite em miniatura que possui a forma de um pequeno cubo e a palavra é a sigla em inglês de Cube e Satellite – Cubo e Satélite); medalha; certificado da OBSAT e MCTI. Como o projeto foi concebido durante a participação na Olimpíada, o professor esclarece que ainda não foi executado e não teve custo, nem financiamento. 

PARABÉNS – A Profª Ozilea Menezes, diretora do LABOMAR, parabenizou a equipe, afirmando que "a conquista do prêmio contribui para elevar o nome do LABOMAR e da UFC como referência nessa temática do uso de imagens de satélite com aplicação para gestão de recursos hídricos". Ela ressaltou ainda que, "como a participação foi em nível superior, traz destaque para projetos desenvolvidos no âmbito de uma universidade pública e de qualidade. Isso também reforça ou comprova que o servidor público é um profissional qualificado, que sabe trabalhar em equipe multidisciplinar e forma com qualidade os jovens de nosso País, em nosso Estado, construindo uma universidade de excelência".

Fonte: Prof. Antonio Geraldo Ferreira, coordenador e orientador da equipe EOLLAB (Earth Observation Labomar Laboratory) – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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