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Maternidade-Escola promove Semana da Prematuridade até sexta-feira (20)

logo da semana na prematuridade da MEACComeça nesta terça-feira (17) e segue até o dia 20 de novembro, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, a sexta edição da Semana da Prematuridade. Com mais de 70 atividades presenciais e on-line, o evento é destinado a gestantes, acompanhantes, mães de prematuros, profissionais e estudantes da área da saúde.

Instituição de referência em gestação de alto risco, um em cada quatro bebês nascidos na MEAC é prematuro. Por isso, há seis anos a maternidade realiza a programação, visando proporcionar o melhor tratamento e o cuidado dos bebês que nascem com menos de 37 semanas de gestação. Tradicionalmente, o evento reúne dezenas de crianças e adolescentes nascidos prematuros na MEAC. No entanto, devido à pandemia de covid-19, as atividades serão realizadas de forma on-line, e as presenciais serão mais restritas.

As atividades englobam palestras, oficinas, ações educativas, dinâmicas on-line e rodas de conversa. Entre os temas, estão: como superar os desafios da prematuridade, promoção da amamentação, uso seguro de medicamentos, método canguru, desenvolvimento neuromotor e comportamental do recém-nascido, estresse materno e alimentação e estimulação do bebê prematuro.

A programação completa do evento está disponível no site da MEAC. Os links de acessos das atividades on-line estão sendo divulgados nos stories do perfil do Complexo Hospitalar da UFC no Instagram (@complexohospitalardaufc). 

PRÉ-NATAL – Segundo o gerente de Atenção à Saúde da MEAC, médico obstetra Edson Lucena, especialista em medicina fetal, a prematuridade tem um impacto muito importante por representar a principal causa de morte neonatal precoce e por elevar consideravelmente a mortalidade no primeiro ano de vida.

“A grande maioria destes partos são espontâneos. Cerca de 30% são oriundas de rotura anteparto de membranas ovulares e cerca de 35% são os partos prematuros considerados terapêuticos, numa boa parcela das vezes representando especificamente alguma doença materna ou fetal que necessita uma intervenção antes de ser atingido o termo da gestação, que são as 37 semanas”, explica.

Para tentar evitar a prematuridade, ele recomenda a implementação de forma universal do rastreamento e a prevenção das doenças hipertensivas na gestação, que representam uma das principais causas da antecipação do parto. “A profilaxia de pré-eclâmpsia, uma vez identificados os fatores de risco e realizada uma ultrassonografia entre a 12ª e a 14ª semanas da gravidez, reduz em até 80% a prevalência de pré-eclâmpsia e de prematuridade. Da mesma forma, infecções urinárias e vulvovaginites também precisam ser tratadas adequadamente. Colos curtos podem ser identificados entre a 22º e a 24º semanas e, nesses casos, o médico pode implementar tratamentos, sejam medicamentosos, sejam cirúrgicos, para o pleno desenvolvimento da gravidez”, explica Lucena.

O pré-natal adequado, com a realização de consultas e exames clínicos, laboratoriais e de imagem nos prazos corretos é, portanto, a melhor maneira de se evitar a prematuridade.

Fonte: Unidade de Comunicação Social da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand – fone: (85) 3366 8577

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