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Notícias Notícias de 2021 Agência UFC: Transparência nos dados de saúde sobre pandemia pode reduzir volatilidade no mercado de ações, aponta estudoAgência UFC: Transparência nos dados de saúde sobre pandemia pode reduzir volatilidade no mercado de ações, aponta estudo
- Quinta, 18 Março 2021 10:52
Além de já ocasionar mais de 2,5 milhões de mortes ao redor do mundo, a covid-19 revirou economias nacionais e vem impactando diretamente os investimentos no mercado financeiro. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), demonstra que o aumento da transparência internacional, com geração e divulgação frequente de dados de saúde confiáveis sobre a pandemia, pode reduzir a volatilidade dos ativos, tranquilizando os investidores.
A Agência UFC traz matéria explicando os achados dessa pesquisa, dentro da série especial sobre estudos relacionados ao novo coronavírus feitos na Universidade. Os pesquisadores estudaram a correlação entre a confirmação de casos e de mortes pela doença e o retorno dos investimentos na Standard & Poor’s 500 (S&P 500), índice composto por 500 ativos cotados nas principais bolsas de valores dos Estados Unidos.
Segundo o estudo, nenhum surto infeccioso afetou tanto o mercado de ações como a covid-19. Alguns dos motivos são os impactos que a pandemia causou nas economias dos países: aumento nos custos com os sistemas de saúde, perda de produtividade do trabalho, atividade econômica reduzida pelas políticas de distanciamento social, queda no turismo e nos investimentos estrangeiros diretos.
Além disso, dados incorretos sobre mortes e novos casos de covid-19 geram volatilidade nos mercados, pois investidores levam essas informações em consideração ao definir suas aplicações. Por esta razão, o incremento na transparência internacional sobre essas bases diminuiria os solavancos nos preços das ações.
A matéria completa pode ser conferida na Agência UFC, que traz também uma entrevista realizada pela UFCTV com os pesquisadores responsáveis pelo estudo.
Fonte: Prof. Paulo Matos, da Pós-Graduação em Economia da UFC (CAEN) – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
