PRAE e LACEN aplicam testes de covid-19 em alunos de residências universitárias
- Quarta, 24 Março 2021 14:12
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da Universidade Federal do Ceará, em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (LACEN-CE), promoveu, nessa terça-feira (23), a aplicação de exames RT-PCR para diagnóstico de covid-19 em estudantes moradores de residências universitárias (REUs). Uma unidade móvel do LACEN foi levada até a REU 420, no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra, e a PRAE disponibilizou transporte até lá para alunos de outras residências localizadas no Benfica.
Atualmente há em funcionamento 10 residências universitárias. Dessas, nove estão localizadas no entorno do Campus do Benfica, e uma, no Campus do Pici. Mas surgiu a necessidade de exames em residentes de apenas três delas. A previsão inicial foi a testagem de 69 residentes, sendo 59 da REU Pici; nove da REU 2216, e um da REU 125, que apresentaram sintomas da doença.
Desses, compareceram 56 estudantes. Eles fizeram o exame RT-PCR, com coleta de secreção respiratória, no nariz e na garganta, por meio do swab (instrumento semelhante a cotonete, de cabo mais longo). Durante a pandemia, com alguns alunos tendo voltado para suas cidades de origem, cerca de 200 permanecem nas 10 residências universitárias.
A pró-reitora de Assuntos Estudantis, Profª Geovana Cartaxo, agradece a parceria e a disponibilidade demonstrada pela diretora do LACEN, Liana Perdigão, e informa que a previsão é que o resultado saia na sexta-feira (26). A pró-reitora explica que, com a recente falta de exames na rede pública e o crescente número de casos, estava havendo uma demanda reprimida e a presente iniciativa retoma os diagnósticos.
A PRAE acompanha os alunos de residência universitária, inclusive disponibilizando consultas on-line conforme necessário, de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, num trabalho de parceria com a Coordenadoria de Perícia e Assistência ao Servidor (CPASE), da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP).
Para a pró-reitora, o momento está muito grave, e ela solicita "atenção dos alunos para aumentar a reflexão sobre a solidariedade nesse momento, ligar para os amigos, apoiar e redobrar os cuidados de lavar as mãos, usar álcool em gel, usar máscaras sempre e se manter numa distância segura, isso não quer dizer que ficaremos isolados. Use o celular, mande mensagens, seja sempre solidário, todos estão precisando de apoio".
MAIS SEGURANÇA – Larissa Olinda, aluna do Curso de Administração e diretora da REU do Pici, considera "de extrema importância a testagem de swab que a PRAE conseguiu para as residências, pois nos dá uma segurança maior nesse momento tão crítico. Diria que, de fato, o pior de todos desde o início da pandemia." Para ela, a parceria entre a PRAE e o LACEN, levando a unidade móvel até o Pici, facilitou tudo, "pois muitos de nós não iríamos fazer a testagem em hospitais ou UPAs devido ao medo de sermos infectados, e a condição de sermos testados em casa mudou totalmente esse quesito", diz.
Ela ressalta que a testagem também dá clareza "se os métodos que as REUs estão adotando estão sendo eficazes, se estamos tendo contaminações ou não, e de onde vêm essas contaminações".
Levy Sobreira, aluno de Agronomia e também diretor da REU do Pici, considera a realização dos exames fundamental para ajudar na identificação e prevenção de casos. "Ao fazer a testagem conseguimos identificar se a pessoa está com vírus ou não e a partir disso, sabendo que ela está, conseguimos isolá-la. Fazendo o isolamento a gente impede que ela passe o vírus para outras pessoas".
No caso de moradia coletiva, como são as REUs, ele alerta que os cuidados devem ser os mesmos tomados em prédios e condomínios onde moram muitas pessoas. "Acredito que o importante é sempre pensar no outro", afirma. E, como diretor, Levy lista uma série de cuidados que precisam ser tomados nesses locais: evitar a entrada de pessoas não residentes; não ficar saindo da casa, pois há a possibilidade de se contaminar lá fora e levar o vírus para dentro; reduzir a circulação em áreas comuns; sempre que precisar circular usar máscara; atentar-se ao distanciamento social. A essas juntam-se as recomendações da higienização cuidadosa, lavar as mãos com frequência com água e sabão e, na impossibilidade disso, usar álcool em gel.
Fonte: Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.