Agência UFC: Novas pesquisas com fósseis do Cariri ajudam a montar um quebra-cabeça de 115 milhões de anos
- Quarta, 28 Abril 2021 13:31
Entre 110 e 115 milhões de anos, no período Cretáceo, o mundo estava em profunda transformação. Os grandes dinossauros vinham sendo substituídos por espécies menores. As primeiras plantas com flores haviam surgido há poucos milhões de anos e o que hoje é a América do Sul ia lentamente se afastando da África.
Entender o período é como montar um enorme quebra-cabeça com milhões de pecinhas: fósseis de animais e vegetais, que recontam essa história. Na região do Cariri, condições geológicas e ambientais excepcionais geraram o Grupo Santana, uma das mais importantes janelas para entender o Cretáceo.
Nesta semana, a Agência UFC conta a história de duas pesquisas realizadas com fósseis no Cariri, recém-publicadas em revistas internacionais, que trazem novos dados sobre o que aconteceu naquela época.
Do Programa de Pós-Graduação em Geologia, a pesquisadora Olga Alcântara traz novos dados sobre um camarão pré-histórico, o Beurlenia araripensis. Usando técnicas modernas, ela conseguiu fazer uma das mais detalhadas descrições dessa espécie já extinta.
Já a pesquisadora Maria Edenilce Peixoto Batista, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, descobriu uma nova espécie de vegetal da região, o Brachyphyllum sattlerae, da família das araucárias. O nome é uma homenagem à paleobotânica Ellie Sattler, personagem do filme Jurassic Park.
A íntegra da matéria, com mais detalhes sobre a pesquisa, estão no site da Agência UFC.
Fontes: Olga Alcântara Barros, egressa do Programa de Pós-Graduação em Geologia da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; Edenilce Batista, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.