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Matinha do Pici é visitada por vereadores de Fortaleza; trabalho da UFC em favor de plano de manejo é elogiado

Acompanhados pela Prefeitura Especial de Gestão Ambiental (PEGA) da Universidade Federal do Ceará, representantes da Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Fortaleza realizaram visita técnica à Matinha do Pici nessa terça-feira (29). A Comissão está percorrendo todas as seis Unidades de Conservação (UCs) do município, o que deve resultar na elaboração de um relatório sobre a situação desses espaços.

Imagem: Três homens percorrem área de vegetação. O primeiro está de costas e usa calça jeans e camisa cinza. O  segundo, também de costas, usa calça jeans escura e camisa preta e o terceiro, de lado, usa calça jeans e camisa preta. Eles caminham sobre muitas folhas secas que caíram das copas das árvores. Ao fundo, se vê várias árvores nativas, com muito verde (Foto: Ribamar Neto/UFC)

Desde 2016, a Matinha do Pici passou a ser considerada uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) municipal. A unidade de conservação ocupa 47 hectares de mata nativa, o equivalente a 65 campos de futebol, e fica localizada nas margens do açude Santo Anastácio, em pleno Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra. Os estudos têm apontado o local como um dos últimos refúgios da fauna original de Fortaleza.

Apesar de localizada dentro da UFC, a responsabilidade por desenvolver e executar seu plano de manejo é da Prefeitura de Fortaleza. "Como os limites da ARIE estão dentro da UFC, a gente precisa trabalhar em parceria. Então, é muito importante que  Universidade, Prefeitura de Fortaleza e Câmara Municipal trabalhem em conjunto para que a gente consiga realizar diversas ações que a Matinha do Pici merece", explica a arquiteta Raquel Dantas, prefeita de Gestão Ambiental da UFC, que acompanhou a visita. 

Imagem: Vegetação fechada da Matinha do Pici (foto: Ribamar Neto/UFC)

Segundo o presidente  da Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente da Câmara, vereador Gabriel Aguiar, o diagnóstico presente no relatório deve servir de base para as conversas com a Prefeitura. "Buscamos celebrar o que estiver dando certo e efetivar o que for um desafio", disse. E o maior desafio, segundo ele, é justamente a ausência do plano de manejo nas unidades de conservação.

No caso da Matinha, no entanto, há um diferencial em relação à maioria das UCs, uma vez que a comunidade universitária se antecipou e já deu início à elaboração de um documento do tipo. "A gente percebe o esforço da Universidade, juntamente com professores e o Observatório Ambiental do Pici, de produzir esse plano. Esperamos que, em diálogo com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA), ele seja efetivado para que a área comece a ter a gestão e os recursos necessários", completou.

Fonte: Raquel Dantas, prefeita de Gestão Ambiental da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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