NOTA DA REITORIA: Não permitiremos que acusações infundadas firam a boa reputação da nossa Universidade
- Sexta, 01 Julho 2022 15:58
A Administração Superior da Universidade Federal do Ceará recebe com ultraje mais uma tentativa maliciosa do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC - Sindicato) de macular o trabalho que vem sendo realizado na Instituição. Desta vez, a tentativa é de atribuir à atual gestão os embaraços resultantes de muitos anos de manutenção deficiente e da desatenção a serviços, cujos responsáveis, na verdade, são aliados e protegidos do Sindicato.
A atual administração recebeu a Universidade com dezenas de obras inacabadas e abandonadas, inclusive o Campus de Itapajé, e mesmo tendo feito a maior ação de inclusão digital da história da UFC, em meio à uma pandemia, concluiu e inaugurou todas as obras, à exceção de apenas duas. E aqui vale um registro. De fato, Centro de Ciências, unidade do presidente do sindicato, existe um bloco que foi canibalizado e abandonado, numa ação verdadeiramente inaceitável, e sobre isso o Sindicato não diz nada? Percebe as folhas secas do Centro de Humanidades e não consegue ver o cemitério que é o bloco 917? Má fé ou falta de compromisso com a verdade? Ou alguém a ser protegido?
Na ânsia de atingir pessoalmente o atual reitor, a entidade sindical deprecia e desonra a nossa estimada UFC, difundindo a ideia de que a mesma Universidade que recentemente entregou à sociedade, em sua 30º carta-patente (29 patentes em dois anos e meio), inclusive um inovador composto contra o câncer colorretal, está sucateada e não é capaz de desenvolver suas atribuições de ensino, pesquisa e extensão. É lamentável que, por motivos ideológicos, um segmento que deveria defender a nossa instituição esteja descredibilizando-a perante o corpo social por razões ideológico/partidárias.
Atendo-se a recortes da realidade e mencionando fontes anônimas, o sindicato aproveitou-se de hiatos entre as coletas de lixo – no decorrer do dia – para ilustrar, de forma grosseira, um artificial descaso na limpeza e conservação da nossa UFC. Por falta de conhecimento ou por maldade, até as folhas que formam a cobertura vegetal de proteção do solo foram mencionadas como exemplo de descaso.
Apesar das dificuldades orçamentárias amplamente conhecidas e da alta de preços que prejudica nossas licitações, 854 condicionadores de ar foram substituídos nos últimos dois anos, o que representa considerável economia de energia, e estão em andamento novos procedimentos para aquisição dos aparelhos que ainda são necessários. Tudo feito de maneira planejada e transparente.
A ADUFC apresenta ainda uma narrativa equivocada sobre a falta de servidores nas unidades acadêmicas (e nós sabemos a qual unidade a matéria se refere subliminarmente), mas omite, de forma inaceitável, a luta que a administração superior vem travando com alguns diretores para modernizar as estruturas administrativas da Universidade, onde excesso de departamentos (sim dezenas de departamentos e coordenações) precisam ser extintos ou fundidos, já que além de demandarem servidores desnecessariamente, dificultam a administração acadêmica. Algumas estruturas estão fossilizadas e precisam ser modernizadas, mas o “atraso” quer apenas lotar mais servidores.
Temos nomeado docentes e técnico-administrativos na medida justa e necessária, mas não aceitaremos que o conservadorismo dos que se dizem progressistas impeça que a nossa UFC seja modernizada, inclusive para melhorar o nosso desemprenho acadêmico. Estamos falando, repita-se, da universidade que em 64 anos conquistou uma patente e que em dois anos e meios conquistou mais 29.
Todos os novos integrantes – docentes e técnico-administrativos – serão alocados de forma estratégica, com base em avaliação minuciosa feita pela gestão superior sobre a demanda de pessoal nos setores da UFC, durante visitas e consultas às unidades acadêmicas e administrativas de todos os campi de Fortaleza e do Interior. O período durante o qual as alocações eram feitas sem planejamento e algumas resolvidas verdadeiramente no “grito”, faz parte do passado, recente, é verdade, mas do passado.
Ao focar nas deficiências sem ao menos buscar compreender as necessidades de modernização e os entraves legais e financeiros enfrentados pelas instituições públicas, o sindicato menospreza os esforços empregados por centenas de servidores que se dedicam intensamente para gerir de forma eficiente e eficaz a infraestrutura da nossa Instituição.
Reiteramos que não serão toleradas tentativas de levar a imagem da nossa Universidade à ruína ou de desonrar a contribuição do nosso corpo técnico-administrativo.
Administração Superior da UFC