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Missa de sétimo dia do Prof. B. de Paiva será dia 7 de fevereiro (terça-feira)

A celebração da missa de sétimo dia do professor, dramaturgo, ator, escritor e gestor cultural José Maria Bezerra de Paiva será realizada na próxima terça-feira (7), às 17h, na Igreja de Fátima (Av. 13 de Maio, 200, Fátima, Fortaleza). Seu falecimento ocorreu na madrugada do último dia 31.

Referência na vida cultural cearense e nacional, na Universidade Federal do Ceará (UFC) ele foi criador do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno, lecionou no Curso de Arte Dramática, antigo CAD, e desenvolveu diversas ações de extensão. Em 1992, o Conselho Universitário da UFC aprovou a concessão do título de Doutor Honoris Causa a ele, honraria entregue no dia 2 de setembro de 1994.

Foto em preto e branco de B de Paiva, um senhor idos, de cabelos brancos, que veste camiseta de botão e está sentado

Nascido em Fortaleza em 6 de novembro de 1932, B. de Paiva se notabilizou em mais de 500 produções em teatro, rádio, TV e cinema, além de sua atuação como professor e gestor cultural no Ceará, Brasília e Rio de Janeiro. Iniciou a carreira na capital cearense ainda na década de 1940, tornou-se expoente na história da dramaturgia cearense ao fundar, com outros artistas locais como Marcus Miranda e Haroldo Serra, já falecidos, o Teatro Experimental de Arte. Nos anos 1960, colaborou para a criação da Secretaria da Cultura do Estado e dirigiu o Theatro José de Alencar.

Com renomada carreira como artista e professor de Teatro no Ceará, no fim dos anos 1970, B. de Paiva se mudou para Brasília. Na capital federal, foi docente da Universidade de Brasília (UnB), participou da criação do Ministério da Cultura e dirigiu instituições como a Fundação Brasileira de Teatro (FTB), Fundação Nacional de Arte (FUNARTE) e Teatro Nacional.

B. de Paiva morou também no Rio de Janeiro, onde, além de sua atuação artística, foi criador do primeiro curso superior de Teatro na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), instituição do qual foi reitor.

RÁDIO, TV E CINEMA – B. de Paiva dirigiu e atuou em rádio, com adaptações de peças famosas. Em teatro, participou de clássicos do palco nacional, como O pagador de promessas (1962), e clássicos gregos, como Antígona (1963). Nos anos 1970 e 1980 também teve participações como ator de TV em seriados como Plantão de polícia e na minissérie Lampião e Maria Bonita, da TV Globo.

No cinema, B. de Paiva tem seu nome destacado em produções como Tigipió, uma questão de amor e honra, de Pedro Jorge de Castro (1985); A república dos anjos, de Carlos del Pino (1991); A TV que virou estrela, de Yanko del Pino e Marcio Curi (1993); O calor da pele, de Pedro Jorge de Castro (1994); Corisco e Dadá, de Rosemberg Cariry (1996); Milagre em Juazeiro, de Wolney Oliveira (1999); Lua Cambaránas escadarias do palácio, de- Rosemberg Cariry (2002); e Bezerra de Menezes: o diário de um espírito, de Glauber Filho (2008).

Depois de 20 anos fora do Ceará, indo e voltando sempre ao Estado, B. de Paiva retornou de vez a Fortaleza em 2014. Continuou atuante nos meios culturais, sendo diretor do Colégio de Direção do Instituto Dragão do Mar e participante da Fundação Amigos do Theatro José de Alencar.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação e Marketing da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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