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"Folharal", espetáculo criado no Instituto de Cultura e Arte (ICA), estreia no Teatro Dragão do Mar nesta quinta-feira (9)

Música e dança evocando "bicho, gente, planta, solo, sons, cheiros, memórias...", como anunciam os criadores, estão no espetáculo Folharal, que entra em cartaz, numa versão renovada, nesta quinta-feira (9), às 19h30min, no Teatro Dragão do Mar (Rua Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema), e prossegue nas demais quintas-feiras deste mês.

No palco, estarão Emyle Daltro, artista da dança, professora e pesquisadora dos cursos de Graduação em Dança e de Pós-Graduação em Artes, do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará; e Bruno Esteves, compositor, multi-instrumentista, cantor, professor e graduado em Música pela UFC, além de integrante da banda Viramundo.

Imagem: "Folharal" resulta de processo de pesquisa e criação artística que leva à conexão com a terra e a modos de vida não hegemônicos e não humanos (Foto: Dan Pelegrin)

O espetáculo foi apresentado numa primeira versão em 2019, fruto do projeto de pesquisa Arte, Decolonialidade e Invenção, coordenado pela Profª Emyle Daltro, no ICA. Na nova versão, o trabalho foi fortalecido pelos encontros com o Grupo de Pesquisa Sonoridades Múltiplas, coordenado pela Profª Consiglia Latorre, também do ICA.

"Nessa nova versão do trabalho, experimentamos inventar dança, música e histórias com folhas, pesquisando movimentos, estados de presença, sonoridades, sensações, imagens e estabelecendo conexões com a infância. Esse processo de pesquisa e criação artística conecta-se, de modo sensível, à terra e a modos de vida não hegemônicos e não/humanos. Folhas secas agem promovendo transformações e possibilitando o encontro com alteridades", explicam os realizadores.

Com indicação de faixa etária livre, a intenção dos criadores, como explicam no material de divulgação, é que o espetáculo seja assistido por pessoas de todas as idades. A proposta se alinha aos objetivos deles de estimular a criação e a circulação de dança em Fortaleza, no Ceará, em diferentes regiões do Brasil e países da América Latina, incentivando discussões sobre a necessidade da decolonialidade de tempos e espaços, bem como sobre a relação com a natureza.

Imagem: Com o espetáculo, os realizadores querem estimular a criação e a circulação de dança no Ceará, Brasil e América Latina (Foto: Dan Pelegrin)

Mais informações podem ser obtidas no site do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Fonte: Profª Emyle Daltro, dos cursos de Graduação em Dança e Pós-Graduação em Artes do ICA/UFC ‒ e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Endereço

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