Conceito de Acessibilidade
Conceito
Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso comum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes ao uso dos espaços físicos. Entretanto, numa acepção mais ampla, a acessibilidade é condição de possibilidade para a transposição dos entraves que representam as barreiras para a efetiva participação de pessoas nos vários âmbitos da vida social. A acessibilidade é, portanto, condição fundamental e imprescindível a todo e qualquer processo de inclusão social, e se apresenta em múltiplas dimensões, incluindo aquelas de natureza atitudinal, física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica, dentre outras. É, ainda, uma questão de direito e de atitudes: como direito, tem sido conquistada gradualmente ao longo da história social; como atitude, no entanto, depende da necessária e gradual mudança de atitudes perante às pessoas com deficiência. Portanto, a promoção da acessibilidade requer a identificação e eliminação dos diversos tipos de barreiras que impedem os seres humanos de realizarem atividades e exercerem funções na sociedade em que vivem, em condições similares aos demais indivíduos.
A Acessibilidade na UFC
A Universidade Federal do Ceará vem se destacando entre as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) brasileiras no que se refere à promoção de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência. A criação da Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui, em 30 de agosto de 2010, situa a UFC num patamar diferenciado dentre as demais IFES, na medida em que se compromete com as diferenças caracterizadas pelas condições de deficiência. Esta Secretaria tem como objetivo assegurar condições de acessibilidade na UFC, em suas múltiplas dimensões, conforme a legislação vigente, e estimular o desenvolvimento de uma cultura inclusiva na UFC.
São princípios que orientam as ações de acessibilidade na UFC: a concepção de que a pessoa com deficiência é sujeito ativo, cuja vivência e visão de mundo devem assumir um papel primordial para a estruturação de um ambiente físico e socialmente acessível; e que a presença, na sociedade, de pessoas com deficiência, autônomas, é essencial para a criação de uma cultura inclusiva. Com base nestes princípios, assume-se como estratégia básica que essas pessoas exerçam função de facilitadoras da inclusão.