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Discriminação de gênero e racismo em palestra alusiva ao Dia Internacional da Mulher

Imagem: Professora Zelma Madeira, em pé, no púlpito, proferindo palestra no auditório da Reitoria da UFC "O dia da mulher é mais um dia de luta. Nós temos algumas conquistas, mas temos alguns tensionamentos que a gente precisa analisar". Foi com a proposta de refletir sobre as questões da discriminação de gênero e o racismo no ambiente acadêmico que a Profª Zelma Madeira proferiu palestra na manhã da última quinta-feira (10), no auditório da Reitoria da UFC.

O evento em alusão ao Dia Internacional da Mulher foi realizado pela Coordenadoria de Qualidade de Vida no Trabalho (COQVT) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas.

O Pró-Reitor de Gestão de Pessoas, Prof. Serafim Ferraz, abriu o evento e destacou as contribuições que a pesquisa acadêmica podem trazer para o problema da desigualdade e do racismo. “E que essa aproximação dentro da instância acadêmica certamente vai favorecer o despertar dessa consciência da gente tratar as questões de gênero e de raça com cuidado”, afirmou. Em seguida, a Profª Renata Mendes Luna, coordenadora da COQVT, deu as boas vindas aos presentes.

Zelma Madeira, professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Coordenadora Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Estado do Ceará (CEPPIR), do Governo do Estado, agradeceu o convite e destacou a pertinência de se discutir a temática da desigualdade todos os dias. "Em 10 anos a situação das mulheres na sociedade brasileira melhorou, entretanto a desigualdade em relação aos homens permanece significativa", afirmou Zelma.

Durante a apresentação, a professora trouxe alguns dados, como o percentual médio de ingressos de alunas em curso de graduação presencial, que foi de 55% do total até 2013, destacando que as mulheres conseguem entrar e concluir a graduação, mas que existe ainda uma concentração da presença feminina nos cursos de ciências humanas. "Ainda é difícil, as alunas ainda enfrentam preconceito e discriminação em alguns cursos", ressaltou.
 
Feminicídio e a violência contra a mulher, especialmente as mulheres negras, e o racismo institucional também foram temas discutidos na manhã. "A gente quer esse diálogo, para nós é interessante o fortalecimento da identidade dos estudantes que estão aqui na Universidade, combater o racismo, que é crime, e diminuir esses dados de desvantagens escritos sob forma de desigualdade racial", concluiu a professora.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional – fone: 85 3366 7331

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